Perguntaste-me se gostava de ti. Como seria possível ainda duvidares? Acho que, lá no fundo, só querias ouvir que te amava mais uma vez… e então disse-te. Disse naquela e em tantas outras vezes, da forma mais natural e sincera que o coração me permitia. Afinal, amar-te nem era discutível. Era-me tão espontâneo quanto pensar mas hoje, com a mesma espontaneidade no pensamento, pergunto-me se alguma vez retribuíste o nosso “Amo-te” que me parece ter sido só meu… Se pudesse, agora perguntava-te se gostas de mim. Não seria uma questão de dúvida, talvez quisesse apenas ouvir-te dizer que me amas, nem que fosse uma só vez.