27.1.09

Ouço-te quando falas, leio-te quando escreves. Não por seres a pessoa que escolhi para mim ou por nutrir por ti este sentimento mas sim porque considero que nas tortas linhas da minha vida faltava alguém que escrevesse certo. Gosto do que dizes, da forma como o dizes, gosto de quem dizes e demonstras ser. Há já algum tempo li, num livro, que jamais devemos amar alguém com quem não gostemos de conversar, não é o nosso caso pois não? Acho que nos entendemos – muito bem até – seja em que situação for. Partilhamos olhares, sorrisos e outras formas de interesse. Quem sabe? Podem estar reunidas as condições para o amor. – Será que sim? Pergunto-me eu, constantemente, e o meu coração, o sentimental, responde-me mas a minha cabeça – acho que bastante mais complicada - insiste em não entender. Faz-se de parva, a racional, porque talvez lhe seja mais fácil deixar os sentimentos para o outro já habituado a essas coisas imensuráveis, subjectivas, a essas coisas… pouco seguras que a razão descura e o coração conhece. - Será que sim? Pergunto-me eu novamente e o coração bate mais rápido apressando-se a responder mas a cabeça não quer saber. Acho que é porque a cabeça entende o que o coração subentende. Que ele sabe pensar sozinho ao contrário de si, pobre e triste racional, que jamais conseguirá sentir. E assim se reúnem as condições para o amor. Será que sim?

 

Link Homem de Lata, às 19:55  Comentar

De Carolina a 27 de Janeiro de 2009 às 20:21
Hum.. ja estava mesmo cheia de saudades :)
Tou a ficar textos-do-home-de-lataódependente xD LOL
Beijijnhos. Não deixes de escrever nunca!!!

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:05
Olá, obrigado e beijocas. Cuidado com esses vícios ...:-)

De Carolina a 2 de Fevereiro de 2009 às 19:31
ah, este é um vicio saudável :)

De Homem de Lata a 3 de Fevereiro de 2009 às 23:18
Tenho de zelar pela saúde dos leitores...;-)

De sandra a 27 de Janeiro de 2009 às 20:34
Nao sei!! Será que existe uma linha recta em que cita as conduloes ncessarias? Acho que nao, cada um ama como sabe ... como sente.

beijinhos

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:08
É bem visto mas nós sabemos o que procuramos não? Beijos e obrigado pela visita.

De estranha forma de ser* a 27 de Janeiro de 2009 às 20:50
Boa sorte! Está atento aos sinais, pois há situações e oportunidades que não se repetem!

E nunca deixes apagar o sentimento que tens =)

Aproveita,pois o Sol pode querer fazer-te uma boa surpresa ;)

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:17
Logo eu que não sou nada bom observador. Enfim, se a surpresa do sol for boa recebê-la-ei de braços abertos…Grato pela visita. :-)

De ónix a 27 de Janeiro de 2009 às 23:20
Só sentes no coração o que o teu cérebro comanda... bonito e muito bem escrito o teu texto, como sempre!

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:23
Eu sei que sim mas o coração será sempre o coração...:-) Obrigado. Fico feliz que tenhas gostado. jokas

De susana Rodrigues a 28 de Janeiro de 2009 às 00:10
Vai em frente:) estuda a resposta para essa pergunta mergulhando em ti e no que intuis e depois confirma-a a dois.
Um beijinho
su

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:28
Cara Susana,

Vou em frente até onde conseguir ver, quando lá chegar conseguirei ver mais longe. A frase não é minha mas aplica-se. Obrigado por mais esta visita. beijocas.

De marazul a 28 de Janeiro de 2009 às 00:15
Adoro os teus textos... Conseguem fazer-me acreditar que ainda há quem pense como eu :P.

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:34
Olá mar da cor do céu.

Já te tinha estranhado por aqui. Fico feliz que tenhas vindo. É bom quando encontramos pessoas com formas de pensar parecidas. Se eu sou uma dessas pessoas convido-te a visitares os meus pensamentos, sempre que quiseres, aqui no meu espaço. Beijos.

De marazul a 28 de Janeiro de 2009 às 22:12
Estive à espera que a maré bazasse... Nós acabamos sempre por irmos ter onde nos sentimos bem... Quando pensares que estou mais ausente, é quando estarei mais presente... Um beijo

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 22:19
Ainda bem. Obrigado por esse comentário reconfortante...:-) jokas

De marazul a 29 de Janeiro de 2009 às 22:35
O mar tb te convida a visitá-lo mais vezes :P. bj

De Homem de Lata a 1 de Fevereiro de 2009 às 16:32
E tanto que gosto do mar...

De marazul a 1 de Fevereiro de 2009 às 20:32
E tanto que ele gosta do nada...

De Homem de Lata a 3 de Fevereiro de 2009 às 23:16
:-)boa resposta...

De green.eyes a 28 de Janeiro de 2009 às 09:17
Só se reúnem as condições para o amor, quando o Coração e a Razão estão do mesmo lado de mãos dadas. Só assim o amor será vivido na plenitude.

Beijinho

De Anónimo a 28 de Janeiro de 2009 às 21:37
Comentário apagado.

De dead_ends a 29 de Janeiro de 2009 às 17:17
Olá
Amar não é difícil, o difícil é sermos amados como gostariamos...

De Homem de Lata a 29 de Janeiro de 2009 às 21:44
E será que se reúnem condições de todo? Um dos comentários a este mesmo texto fez-me pensar que talvez o difícil seja amarmos com as condições que temos, sejam elas quais forem. Beijocas.

De Anónimo a 28 de Janeiro de 2009 às 10:19
Há já algum tempo que sigo o seu blogue, que conheci porque comentou um blogue que sigo frequentemente.
Na altura, li o seu blogue de uma só vez e gostei bastante da sua escrita e do tema recorrente.
Como boa amante de blogues que sou (eu própria tenho uma espécie de blogue vou tentanto manter, para ultrapassar os constrangimentos da distância física dos amigos e família), passei logo a ser visita diária do seu.
Este amor de que fala neste post não é exclusivamente o amor entre dois apaixonados. Pode ser o amor pelos amigos... aqueles que escolhemos para fazerem parte das nossas vidas, porque nos identificamos com eles. Ou então, porque somos completamente diferentes e aqueles complementam-nos.
Parabéns pelos textos que escreve, que vão alegrando estes dias cinzentos e frios de inverno.
Deixo-o com... uma Ode, de Ricardo Reis [O que Sentimos]

O que sentimos, não o que é sentido,
É o que temos.
Claro, o inverno triste
Como à sorte o acolhamos.
Haja inverno na terra, não na mente.
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa caveira breve.

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 21:54
Deixa-me muito lisonjeado saber que há pessoas que realmente lêem este blog do principio ao fim. Fico ainda mais contente quando constato que os meus pequenos mas sinceros desabafos proporcionam agradáveis momentos a quem os lê. É como se desse um pouco de mim aos outros. Como diz no seu comentário, não me refiro obrigatoriamente a uma única forma de amor. Pode ser um amor fraterno, materno, paterno... enfim, o que interessa é que se ame. Gostava de poder visitar o seu blogue, a julgar pela amabilidade da autora deve ser bastante interessante. Obrigado.

De Anónimo a 28 de Janeiro de 2009 às 22:03
Vou deixar-lhe o endereço... prevenindo-o de que é um registo muito diferente do que o que nos apresenta aqui.
(Hum... possivelmente encontrará uma pequena referência ao seu blogue).
www.gaivotaperdida.blogspot.com

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 22:16
Tal como suspeitava, bastante interessante. Obrigado por ter mencionado o meu blog.

De Sofia a 28 de Janeiro de 2009 às 11:12
Olá Homem de Lata :-), se não experimentares, nunca vais saber quem estava certo, o coração ou a cabeça. Beijos

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 22:05
Olá Sofia,

Quem não arrisca não petisca certo? No entanto, este texto é como o próprio coração que muita coisa subentende. Não é tão linear quanto parece.

De Homem de Lata a 28 de Janeiro de 2009 às 22:06
Obrigado e beijocas.

De Sofia a 29 de Janeiro de 2009 às 15:56
Olá Homem-de-Lata

Sim, talvez não tenha entendido completamente o sentido deste post mas também não conheço o contexto em que vives o teu amor. Eu acredito que para um amor seja vivido em pleno, tem que "sobreviver" à realidade do dia-a-dia, aos defeitos e problemas diários de cada um.
Mas à parte deste comentário, gosto muito da forma como escreves sobre o Amor. Beijos e obrigada por partilhares connosco.

De Homem de Lata a 1 de Fevereiro de 2009 às 16:13
E eu concordo. Penso até que manter um amor para toda a vida é um dos maiores desafios da nossa existência. Partilho-o de boa vontade. Obrigado pela visita.

 
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