O que fazer a tanto amor?
Dividi-lo para que se intensifique?
Partilhá-lo para que se multiplique?
Ou ignorá-lo para que não se complique?
E se não ignorar
E deveras complicar?
Sem que nada mais se intensifique,
Senão a vontade de não amar?
Sem que mais nada se multiplique,
Senão a capacidade de errar?
O que fazer a tanto amor?