21.8.12

Não sou mais do que a pessoa diferente que vou sendo todos os dias. Isto porque estes, ainda que aborrecidamente iguais, quer no nascer do sol quer no seu pôr, reservam neste compasso entre duas mortes, a da noite e a do dia, qualquer coisa de inexistente. Diria até que se lhe poderia chamar futuro se não fosse o futuro apenas o presente ainda não anunciado, ou um passado que ainda não ficou para trás. Sobre isto sim diríamos “Tempo” mas muito nada saberemos dizer sobre algo que, conclusivamente, não existe embora perdure muito antes e muito depois de nós. Assim, talvez o tempo exista e nós não…

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Link Homem de Lata, às 13:14  Comentar

15.8.12

Há homens a quem é exigido, por via do esforço, aquilo que a outros ocorre, com a naturalidade das coisas, logo ao existir. Enfim...

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Link Homem de Lata, às 21:06  Comentar

9.8.12

Se o Amor se medisse em palavras resultaria, a meu ver, um número incalculável. Aos mais puristas ocorre já, provavelmente, o pensamento de que de que este argumento será tão absurdo quanto clichê assumindo até, ainda que de forma camuflada, a condição de piroso. Pois que pensem assim todos aqueles cuja consciência dessa forma o entender. Isto porque, a não ser que a eterna procura por si só a revele, no amor e no tempo não há outra fórmula absoluta que não a própria ausência de fórmula. Um só segundo pode nunca passar disso mesmo ou ser, por ele próprio, eterno, e uma palavra – tal como ela própria “Dicionário” - pode igualmente significar muitas outras, de curta ou longa esperança de vida. Acho que a maioria das pessoas encontra na palavra “Amor” todas as palavras que gosta de encontrar acrescidas, depois, de um compêndio avulso de outras tantas que não gosta, é sabido. Mas, felizmente, ou não, ninguém sabe todas as palavras deixando assim espaço para o vocábulo da surpresa…

Link Homem de Lata, às 18:01  Comentar

 
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