14.12.11

Não me encontro…Em mim próprio não me encontro como se à deriva andasse. Sou vasto como o mar mas, como ele, circunscrito pela imensidão das terras. Onda vai e onda vem carregando consigo o cansaço inerente a uma insistência sem resultados. Mas eis que o mar não pára, pois é essa a razão da sua eterna existência: Onda vai e onda vem sem qualquer justificação ou razão aparente senão a vontade de ser ele próprio. Sou vasto como o mar e em mim próprio não me encontro porque, à sua semelhança, desconheço a minha grandeza…

Link Homem de Lata, às 19:20  Comentar

De Leucócito a 18 de Dezembro de 2011 às 01:00
E sempre que venho cá, saio boquiaberta. Texto extraordinário.

De Homem de Lata a 14 de Agosto de 2012 às 23:17
E a presença do leucócito será sempre bem-vinda para reforçar este sistema sentimental que é o qualquercoisadenada. :-)

De Júlia a 27 de Fevereiro de 2012 às 17:14
"Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos - um poço fitando o céu."


De Homem de Lata a 14 de Agosto de 2012 às 22:57
Cara Júlia,

Muito me contenta reencontrar-te assim, num verso de Pessoa, mesmo que nunca nos tenhamos encontrado.

Obrigado pela visita:-)

 
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