28.5.14

Sublime seria olhar o céu sem conseguir ver,  

contar as estrelas sem saber contar,  

saber ler os astros sem ler saber 

e sem ler saber poder ensinar. 

A olhar.... 

A contar.... 

A ler.... 

Tão sublime é o saber dar 

como é o saber ter. 

E do que se sabe nada temos 

que não seja de outrem também 

Pois sublime é saber que pouco sabemos  

e que sozinho... 

sublime, não é ninguém. 

Link Homem de Lata, às 18:33  Comentar

8.7.13

Como já vos disse no post anterior, ando com algumas dúvidas sobre a continuidade deste espaço. Às vezes acho até que ele já não existe e que de qualquercoisa passou simplesmente a nada…

 

Por um lado custa-me desligar-me de algo que é efetivamente parte de mim, por outro entendo que tudo na vida tem mesmo principio e fim e que só isso mesmo justifica uma existência. Acho até que não há memória do que não tem fim e que a memória é, de facto, o único livro que só faz sentido no sentido inverso, de frente para trás.

 

A essa luz, este blog ocupa sem dúvida um lugar de destaque pois mais do que um espaço de leitura foi, durante muito tempo, reflexo de uma fase, ponto de encontros e desencontros, uma paragem para seguir em frente ou, simplesmente, parar, muitas vezes de pensar, poucas vezes de sentir.

 

 Hoje, pensando nisso, compreendo que é uma casa desarrumada e que tem pó pelos cantos mas a verdade é que nunca fui arrumadinho e que, no que diz respeito à limpeza, eu próprio não me consigo limpar do cliché que recai sobre a maioria dos homens… Assim, decidi não mudar de casa mas quem sabe mudar a casa, mesmo que não mude nada. É isso que sinto…

Link Homem de Lata, às 19:03  (2) Comentar

2.7.13

Será que este blog ainda tem pelo menos um leitor? Este post pretende auferir se se justifica manter o qualquercoisa nestes ou noutros moldes ou até sem sem molde algum. O bichinho ainda mora cá, resta ver se mora sozinho...

Link Homem de Lata, às 13:02  (6) Comentar

21.8.12

Não sou mais do que a pessoa diferente que vou sendo todos os dias. Isto porque estes, ainda que aborrecidamente iguais, quer no nascer do sol quer no seu pôr, reservam neste compasso entre duas mortes, a da noite e a do dia, qualquer coisa de inexistente. Diria até que se lhe poderia chamar futuro se não fosse o futuro apenas o presente ainda não anunciado, ou um passado que ainda não ficou para trás. Sobre isto sim diríamos “Tempo” mas muito nada saberemos dizer sobre algo que, conclusivamente, não existe embora perdure muito antes e muito depois de nós. Assim, talvez o tempo exista e nós não…

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Link Homem de Lata, às 13:14  Comentar

15.8.12

Há homens a quem é exigido, por via do esforço, aquilo que a outros ocorre, com a naturalidade das coisas, logo ao existir. Enfim...

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Link Homem de Lata, às 21:06  Comentar

9.8.12

Se o Amor se medisse em palavras resultaria, a meu ver, um número incalculável. Aos mais puristas ocorre já, provavelmente, o pensamento de que de que este argumento será tão absurdo quanto clichê assumindo até, ainda que de forma camuflada, a condição de piroso. Pois que pensem assim todos aqueles cuja consciência dessa forma o entender. Isto porque, a não ser que a eterna procura por si só a revele, no amor e no tempo não há outra fórmula absoluta que não a própria ausência de fórmula. Um só segundo pode nunca passar disso mesmo ou ser, por ele próprio, eterno, e uma palavra – tal como ela própria “Dicionário” - pode igualmente significar muitas outras, de curta ou longa esperança de vida. Acho que a maioria das pessoas encontra na palavra “Amor” todas as palavras que gosta de encontrar acrescidas, depois, de um compêndio avulso de outras tantas que não gosta, é sabido. Mas, felizmente, ou não, ninguém sabe todas as palavras deixando assim espaço para o vocábulo da surpresa…

Link Homem de Lata, às 18:01  Comentar

27.6.12

Entre o que eu acredito e a realidade está tudo aquilo em que os outros acreditam.

Link Homem de Lata, às 12:50  (2) Comentar

23.12.11
 
O Qualquer Coisa de Nada e o Ray desejam a todos um Feliz Natal...
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Link Homem de Lata, às 14:45  Comentar

14.12.11

Não me encontro…Em mim próprio não me encontro como se à deriva andasse. Sou vasto como o mar mas, como ele, circunscrito pela imensidão das terras. Onda vai e onda vem carregando consigo o cansaço inerente a uma insistência sem resultados. Mas eis que o mar não pára, pois é essa a razão da sua eterna existência: Onda vai e onda vem sem qualquer justificação ou razão aparente senão a vontade de ser ele próprio. Sou vasto como o mar e em mim próprio não me encontro porque, à sua semelhança, desconheço a minha grandeza…

Link Homem de Lata, às 19:20  (4) Comentar

2.12.11

 Na mesa, ainda para dois, restam as evidências do único beijo da noite que não foi além de uma marca de batom num copo. Sempre preferiste tinto, do melhor, dizias até que caía bem em qualquer altura mas na mesa, ainda para dois, só resto eu e um mau vinho….

Link Homem de Lata, às 18:05  Comentar

22.11.11

Se vivesse tudo o que penso certamente  não caberia em mim...

Link Homem de Lata, às 18:35  (6) Comentar

21.10.11

Falemos de amor. De olhos nos olhos, de mãos nas mãos e peito a peito ponhamo-nos a jeito de sentir. Muitas vezes basta que, muito naturalmente, à revelia dos receios e dos medos quase sempre infundados, nos permitamos ser amados. E ser amado não será difícil quando o coração, em boa hora, for desamarrado. Falemos de amor. Essa causa sem desconhecimento ou não fosse um sentimento transversal à condição humana. A meu ver, de tão intrínseco, ousaria considerá-lo um órgão vital a todos os órgãos vitais de um corpo. Façamo-lo como se da alma se tratasse, isto é, se o amor, esse amor de todas a histórias de final feliz ou não, não se resumir apenas a isso mesmo. Falemos de amor. De olhos nos olhos, de mãos nas mãos e peito a peito ponhamo-nos a jeito de sentir o que a alma nos confessa…. Falemos de Amor.

Link Homem de Lata, às 17:52  Comentar

23.9.11

 

Que do olhar nasça tudo aquilo que a boca não disser

Que da boca se ouça tudo aquilo que o olhar não deixar ver

Que na razão se compreenda o que o coração não entender

E que no coração se encontre o que a razão nos fizer perder.

 

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Link Homem de Lata, às 01:50  (7) Comentar

21.9.11

Há quem diga que vivo no mundo da lua. Talvez isso me permita ter uma perspectiva diferente da terra...:-)

Link Homem de Lata, às 15:37  (3) Comentar

30.12.10

Por vezes gostava de ter o eterno privilégio de só sentir as palavras que quisesse. Assim, jamais diria dor, jamais diria desespero, tristeza… jamais diria Adeus. Uma despedida deveria ser obrigatoriamente um acordo entre todas as partes.

Link Homem de Lata, às 12:36  (6) Comentar

28.12.10

Não há palavra que te dedique sem toda a minha dedicação. Exagero? Não sei, da mesma forma que desconheço uma medida razoável para o amor. Penso até que qualquer tentativa de quantificação não seria razoável de todo. Deixemo-nos de medidas, categorizações, rótulos e parcas convenções pois há coisas cuja única explicação se merece com o simples acto de viver. É à sombra disto que se faz o homem de quem o amor é dono e que a ti deve dedicação, com todo o exagero que a forma, o conteúdo e a imaginação lhe permitem redigir. Não há palavra que te dedique sem toda a minha dedicação. Exagero? Não sei, mas deixemo-nos de medidas à medida que formos amando para que assim, muito naturalmente, amemos sem limite…

Link Homem de Lata, às 18:00  (2) Comentar

19.4.10

Deixo à vossa consideração: Foi o Homem que foi feito à imagem de Deus? Ou foi Deus que foi feito à imagem do homem?

Link Homem de Lata, às 18:00  (6) Comentar

19.3.10

Não saberei qual é o meu talento sem ter experimentado todas as profissões do mundo.

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Link Homem de Lata, às 18:33  (4) Comentar

12.3.10

A distância entre nós e o País das Maravilhas é tão pouca quanto a imaginação nos permitir.

Link Homem de Lata, às 18:30  (1) Comentar

8.2.10

Estou em condições de afirmar que a cura para a gripe A reside na catástrofe ocorrida no Haiti, uma vez que o aparecimento de uma levou à extinção inevitável de outra. A imprensa é disso mesmo um  bom exemplo...

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Link Homem de Lata, às 18:00  (3) Comentar


 
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