Não é por ninguém amar pouco que um “Amo-te muito” se torna redundante...E se assim for que mal tem a vida redundar em amor? Tenho para mim que o amor não conhece excesso nem defeito, nem tão pouco se mede seja de que forma for. Como traduziria todas as mãos que me deste numa qualquer escala matemática? Como explicaria o melhor de nós dois numa simples equação? Iria dar a sensação de te amar em graus. Ontem amei muito, hoje já não amo assim tanto mas, quem sabe, amanhã talvez já ame um pouco mais. Não é por ninguém amar pouco que um “Amo-te muito” se torna redundante...E se assim for que mal tem a vida se redundar em amor? Amo-te muito, com toda a redundância que o coração me permitir.